Entenda sobre a volatilidade dos investimentos
Quem lida com o mercado financeiro sabe o quanto é importante entender como o valor das ações varia. Investir sem saber qual é a sua chance de retorno nunca é uma boa ideia. E uma das variáveis que mais entram nessas determinações é a volatilidade do investimento em questão, mas o que isso significa? Por que você precisa tanto saber dela?
Chamamos algo de “volátil” quando essa coisa é, de certa forma, instável, tendendo a mudanças às vezes bruscas. No contexto dos investimentos, isso se refere a quanto determinado ativo costuma variar ao longo de um período — seja um dia, seja um ano.
Riscos envolvidos
Por definição, o risco de um investimento é a chance de que ele não saia como planejado, com a possibilidade de perda parcial ou total de capital. Como você já deve imaginar, uma ação com alta volatilidade também apresenta maior risco.
Pense bem: um ativo pode variar para mais ou para menos ao longo do tempo. Se ele é muito volátil, essas mudanças são mais amplas e mais frequentes.
Isso significa que, a qualquer momento, você pode passar de uma alta de 10% para uma baixa de 15%. Pode ser um exemplo exagerado, mas ilustra o conceito. Por isso, investidores novatos devem ficar longe de ações voláteis demais.
Funcionamento a seu favor
Claro que, após adquirir alguns calos de investidor, não é necessário temer (tanto) a volatilidade de qualquer ativo. Afinal, se ele pode variar para baixo, ele também pode variar para cima. Para isso servem as análises de mercado.
Por meio de uma avaliação, é possível notar quando determinado ativo está em tendência de alta ou de baixa, achando o ponto certo para comprar ou vender. Assim, se a sua previsão estiver correta, você pode aproveitar a variação do ativo a seu favor.
Existe, inclusive, uma prática chamada day trade, ou “troca diária”, quando um ativo é comprado e vendido no mesmo dia, às vezes em questão de minutos. E ações voláteis são perfeitas para esse tipo de operação, desde que essa volatilidade caiba em um dia ou menos.
Cálculo da volatilidade
Claro, para usar essa variável, você precisa saber calculá-la adequadamente. A questão é que não existe apenas uma maneira de fazer essa conta. E cada uma oferece um insight diferente sobre como você deve lidar com o seu investimento. Veja aqui esses três métodos:
1. Histórico
Como o nome indica, aqui você faz o cálculo com base nas variações históricas daquele ativo e seus padrões. Por exemplo, um ativo costuma variar em uma faixa de X% todo dia, independentemente de seu salto final. Essa seria a sua volatilidade.
2. Implícito
Com base na média histórica e alguns outros fatores do mercado, é possível calcular a variação do ativo no futuro, chamada de implícita. Essa é uma das principais ferramentas para quem deseja operar um passo à frente do mercado.
3. Real
Mais uma vez, o nome já diz tudo. Essa é a variação que ocorre agora, aquela que se concretizou e que logo se tornará histórica. Pode não parecer relevante, já que você não pode voltar cinco minutos no passado para operar novamente, mas ajuda a retificar as suas previsões.
Agora você entende um pouco mais sobre a volatilidade de ativos e o quanto é importante compreendê-la. Quer tirar mais dúvidas? Entre em contato com nossos especialistas.
Sem cartão, só email