Confira aqui tudo que você precisa saber sobre o Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma unanimidade entre os consultores financeiros quando o assunto é segurança e rentabilidade. Afinal, os títulos oferecem ganhos acima da poupança e com um nível de risco mais baixo!
Esta opção de investimentos, porém, tem algumas particularidades que precisam ser consideradas antes da compra. Quer entender todos os detalhes? Então, acompanhe a seguir o guia que preparamos com as informações mais importantes antes de aplicar!
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é um investimento formado por títulos da dívida pública federal. Os papéis representam uma parte do dinheiro usado pelo Governo para investimentos e gastos.
Pelo fato de estarem atrelados à esfera federal, os títulos são garantidos pelo Estado, o qual oferece um baixo risco de calote e torna a opção em uma das mais seguras do mercado.
Para a remuneração, o Tesouro tem por base dois indicadores financeiros: a Selic — taxa básica de juros — e o IPCA, que é usado para medir a inflação. Isso faz com que os ativos sejam considerados de renda fixa, já que seguem o sobe e desce de índices predeterminados.
Quais são os tipos de títulos?
Os papéis oferecem duas opções de retorno: o prefixado e a pós-fixado.
Os títulos “pré” são aqueles em que os ganhos são cravados na hora da compra. Logo, se, por exemplo, uma pessoa adquirir um título prefixado de 8,99% com vencimento em 2020, isso significa que, se mantiver o dinheiro até o vencimento, ela receberá 8,99% ao ano sobre o valor investido, independentemente das variações da Selic.
Já os pós-fixados agem de forma inversa, acompanhando a gangorra dos juros. O Tesouro Selic é um exemplo. Se, no momento da compra, os juros estiverem em 10,25% ao ano, mas a taxa cair para 9,25% em 12 meses, os rendimentos seguirão a média acumulada neste período.
Por sua vez, o Tesouro IPCA+ tem uma característica diferente. Usado para proteger das oscilações inflacionárias, o ativo oferece a variação do índice em um determinado período mais um valor fixo. Portanto, quem adquirir o Tesouro IPCA+ 2024 e sacar no fim do prazo terá os ganhos calculados pela inflação mais uma taxa de 5,21%.
Há duas formas de remuneração dos papéis: no fim do prazo contratado — a mais comum — ou semestralmente. Também é possível sacar antes do prazo, mas essa é uma decisão arriscada porque não há garantia de que os juros entregues serão os mesmos que foram contratados.
Como investir?
O Tesouro Direto é uma alternativa para quem procura por segurança sem abrir mão dos ganhos. Mas como investir nele?
Primeiro, é necessário ter CPF e uma conta-corrente. Depois, basta procurar um banco ou corretora de valores e criar uma conta para executar as ordens de compra e saque dos papéis. A operação é intermediada pela Bolsa de Valores, o que implica em um custo — taxa de custódia — de 0,3% ao ano.
Além disso, o investimento conta com a incidência do Imposto de Renda sobre os ganhos, que vai de 22,5% a 15%.
Se você ainda tem dúvidas sobre o Tesouro Direto ou quer compartilhar sua experiência sobre o assunto, deixe um comentário aqui no post!
Sem cartão, só email