Internacionalização: 3 motivos para internacionalizar seus investimentos agora!
Os investimentos são uma opção para aumentar a renda e construir patrimônio. Porém, o retorno não é algo mágico: leva tempo, exige disciplina e tanto o investidor quanto o gestor de investimentos devem se aprofundar mais no assunto e buscar encontrar as melhores oportunidades.
Quando se fala em investimentos, pensa-se logo nos ativos brasileiros. Mas você já pensou que investimentos no exterior podem oferecer resultados até melhores do que no nosso país?
Veja abaixo 3 motivos para a internacionalização dos investimentos!
1. A importância da dolarização
O consumidor brasileiro está consumindo, em ritmo progressivo, mais produtos de fora. É possível, inclusive, comprar diretamente nas empresas estrangeiras usando a internet.
Em comparação com o CDI, o dólar tende a apresentar uma valorização maior. Como se sabe, o dólar é uma “moeda forte” e o real costuma sempre apresentar valores monetários inferiores ao dele.
Usando essa percepção, muito investidores já começaram a internacionalizar seus investimentos confiando no potencial do dólar. Esses investimentos são significativos principalmente no mercado imobiliário: o Brasil está entre os 3 países que mais procuram imóveis na Venezuela e na América do Norte (Estados Unidos e Canadá).
2. Internacionalizar contribui para a desconcentração dos investimentos
O Brasil é um país mais conservador que a maior parte das nações desenvolvidas. 99% dos recursos dos brasileiros eram aplicados dentro do país até as mudanças propostas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 555.
Se o investidor pensar bem, perceberá que a diversificação mundial permite que ele aumente o retorno financeiro de suas aplicações, aproveitando a redução na volatilidade desse retorno. A volatilidade do CDI no Brasil é muito alta, mas dificilmente esse fato é notado, pois muitos investidores costumam considerar somente o panorama interno.
Comparando a taxa de juros nacional com as de outros países, será possível perceber que ela é muito mais instável — a alta da inflação contribui para esse aumento.
3. Existem perdas no investimento nacional
O PIB do Brasil não é tão considerável em relação às suas dimensões geográficas: ele fica atrás do PIB de países como Chile e Colômbia. Ou seja, o crescimento econômico brasileiro não está mais entre os melhores do mundo e, quando o investidor aplica seu dinheiro somente em investimentos nacionais, fica muito dependente da economia interna.
Poucas empresas brasileiras representam o Ibovespa (o índice de renda variável mais importante do país): em torno de 60 organizações. Já o S&P 500 (índice de renda variável da bolsa americana) possui 500 empresas.
A internacionalização dos investimentos contribui para aproveitar oportunidades em economias mais desenvolvidas e em setores que não são representados no Brasil. As novas regras da CVM permitem ao investidor acessar diferentes fundos internacionais por meio dos sites das corretoras e dos bancos.
O pensamento de que “investir dentro” é mais seguro que “investir fora” não é mais correto. Os investimentos nacionais estão sujeitos a diferentes perdas, principalmente os que são considerados de renda variável.
Muitos podem alegar que investir naquilo que não se conhece é muito mais arriscado. Mas é possível conhecer investimentos internacionais tão bem quanto se conhecem os investimentos nacionais. Para falar a verdade, muitos investem no Brasil sem ter conhecimento tão profundo assim sobre seus ativos.
Ficou comprovado que internacionalizar os investimentos oferece mais eficiência para investidores de qualquer perfil, considerando desde os mais conservadores até os mais arrojados. Quanto maior o perfil de risco, maior será a alocação internacional que aumenta a eficiência.
Comparando os riscos entre investimentos nacionais e internacionais, pode-se afirmar que, para cada carteira de investimentos nacionais com um determinado risco, existe uma carteira de investimentos internacionais com o mesmo nível de risco, mas com expectativa de retorno maior.
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