Como tirar proveito do investimento em Tesouro Direto
O Tesouro Direto é o queridinho entre os investidores, já que trata-se de um investimento de boa rentabilidade e seguro, pois tem garantia de crédito pelo Governo Federal. Em momentos de altas taxas de juros, como o que estamos vivendo agora, investir no Tesouro se mostra uma opção ainda mais interessante.
Além das vantagens financeiras e da segurança, um dos motivos pelos quais o Tesouro Direto é tão visado é a sua versatilidade, uma vez que oferece diferentes tipos de títulos, para atender aos mais variados perfis de investidores.
Entretanto, é importante conhecer a fundo esse tipo de aplicação e dominar as diferenças entre os muitos tipos de títulos oferecidos antes de decidir investir no Tesouro Direto. Assim, você evita perder dinheiro.
Neste post, vamos explicar como funciona o Tesouro Direto e como tirar o melhor proveito desse tipo de investimento!
O que é, afinal, o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto nada mais é que um programa de compra de títulos do Governo Federal, ou seja, na prática, é como se quem investisse no Tesouro estivesse “emprestando” dinheiro para o governo. Essa aplicação gera uma renda passiva: você ganha dinheiro simplesmente por ter emprestado o capital, e o investidor passa a ser o tomador de crédito.
As aplicações são feitas pela internet, no site do Tesouro Direto, e é muito simples de se investir. Basta informar o CPF e ter uma conta aberta em banco ou em uma corretora de valores que participe do programa. Além disso, é um processo totalmente seguro, com um risco baixíssimo de “tomar calote”.
A vantagem extra é que, como no Brasil as taxas de juros são altíssimas, esse tipo de investimento, apesar de ser considerado conservador, tem uma rentabilidade muito boa. No momento do resgate, o investidor receberá o valor que emprestou acrescido dos juros do período.
Para quem quer fazer um investimento seguro, com um retorno interessante a médio e longo prazo, o Tesouro Direto é uma opção altamente recomendada.
Os principais títulos que você deve conhecer
Tesouro Selic
O Tesouro Selic se refere a títulos atrelados à taxa Selic. Esses títulos não têm volatilidade e são mais indicados para montar uma reserva de emergência, uma vez que é possível solicitar o resgate do montante a qualquer momento.
Tesouro IPCA+
Nesse caso, são títulos atrelados à inflação do país. Eles pagam o IPCA, usado para medir a inflação oficial, somado a uma taxa pré-definida no momento da compra do título.
Como garante uma proteção da inflação, independentemente do cenário econômico do país, o Tesouro IPCA+ é indicado para quem quer investir a longo prazo, como, por exemplo, o investidor que já está pensando na aposentadoria. Para curto prazo, no entanto, não é uma boa alternativa: se o resgate for feito antes do prazo, o investidor pode perder dinheiro. Portanto, é importante que o seu objetivo esteja alinhado com o prazo do título.
Tesouro prefixado
Esse tipo de título tem rentabilidade pré-definida no momento da compra, portanto, é perfeito para os investidores que desejam saber exatamente quanto poderá resgatar no fim do prazo.
Esse tipo de título requer atenção, pois, tal qual os títulos de inflação, os títulos prefixados também têm volatilidade enquanto o investimento estiver vigente. Ou seja, se o investidor retirar o dinheiro no prazo, receberá o valor exato que foi definido ao comprar o título, mas se retirar antes, ele até pode receber mais, caso os juros diminuam, mas também há o risco de receber menos que o combinado, caso os juros aumentem.
Existe ainda a alternativa do Tesouro prefixado com juros semestrais, títulos específicos que pagam cupom semestral. Eles são mais indicados para quem quer retirar dinheiro a cada seis meses.
Como tirar proveito do investimento em Tesouro Direto em 4 passos
1 – Abra uma conta em uma corretora de valores
Para escolher a melhor corretora, é preciso pesquisar sobre a experiência e a tradição da corretora no mercado, a segurança oferecida e as taxas cobradas, fatores que devem ser levados em consideração na hora de optar por uma ou outra.
Algumas não cobram taxas de administração, mas têm outros custos, como a taxa de custódia, que é de 0,3%. Existe também a distinção entre corretoras independentes e corretoras vinculadas aos grandes bancos. Tudo isso tem que ser colocado na ponta do lápis antes de abrir a conta.
2 – Escolha o título e os vencimentos
Após ter aberto a conta na corretora, é hora de escolher o título que você vai comprar. Nesse momento, você deve ponderar se quer um investimento a curto, médio ou longo prazo, definir se precisa de um título com o pagamento de juros semestrais ou não, qual o retorno que espera, qual vai ser o prazo do investimento, entre outros questionamentos importantes na hora de escolher o título ideal.
Afinal, como explicamos anteriormente, existem várias opções, e cada uma delas é mais adequada a um objetivo ou outro.
3 – Fique de olho nos custos de se investir no Tesouro Direto
Conforme já mencionamos, além da taxa de custódia, há algumas corretoras que cobram uma taxa de administração. Além disso, também há a cobrança do Imposto de Renda e do IOF (na verdade, esse tributo só é cobrado caso o investidor venda seu título com menos de 30 dias).
Todas essas taxas e impostos devem ser levadas em conta na hora de comprar seu título, para evitar surpresas desagradáveis no futuro.
4 – Confira os prazos dos títulos do Tesouro Direto
O último passo para investir no Tesouro Direto sem erro é tomar cuidado com os prazos.
É certo que esse tipo de investimento tem liquidez diária e pode ser sacado a qualquer momento, no entanto, se você retirar o montante muito cedo pode acabar perdendo rendimentos, e tendo que vender seus títulos com prejuízo.
Esperamos que estas dicas tenham sido úteis para você lucrar muito mais com o Tesouro Direto. E não se esqueça: se precisar de uma ajuda para gerenciar sua carteira de investimentos, conte com o LiveCapital. Temos uma série de produtos que vão auxiliar nesse controle!
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