Dívidas – Siga esses conselhos para sair do investimento negativo
No Brasil, existe uma forte tendência de se gastar mais do que se ganha. Esse hábito não necessariamente está relacionado à classe social pois, muitas vezes, pessoas com um alto poder aquisitivo acabam se endividando por não ter um bom planejamento financeiro e manter um padrão de vida acima do seu patamar, o que faz com que qualquer imprevisto desequilibre a balança e leve as finanças ao colapso. É assim que as pessoas se veem, de uma hora para outra, imersas em dívidas.
Além disso, contamos com agravantes como o aumento da inflação, da taxa de juros e dos tributos a serem pagos, o que faz com que sair do vermelho possa parecer uma tarefa ainda mais inglória. A boa notícia é que dá, sim, para contornar essa situação com um pouco de disciplina e planejamento.
Quer saber como? Então acompanhe as dicas a seguir!
1- Planeje-se!
A gente sabe que essa dica parece óbvia, mas a verdade é que muita gente não dá a devida atenção para um bom planejamento financeiro, o que acaba facilitando a perda de controle. Por isso, o primeiro passo para fugir das dívidas é realizar um planejamento apurado, listando todos os gastos mensais para descobrir o que é essencial e o que é supérfluo – e, portanto, pode ser reduzido ou até mesmo cortado do orçamento.
Nesse planejamento, lembre-se de incluir todas as suas despesas fixas, empréstimo e juros a serem pagos e quaisquer outras dívidas que precisam ser quitadas.
2- Reduza seu padrão de vida e corte custos
Depois de ter realizado o passo anterior, chegou a hora de cortar o mal pela raiz. Isso pode parecer cruel, mas não tem como voltar para o azul sem fazer alguns sacrifícios, pelo menos por algum tempo. Portanto, corte despesas desnecessárias sem dó, baixe um pouco o patamar e adeque seu padrão de vida à realidade atual de sua renda.
3- Negocie com os credores
Depois que você conseguir organizar os seus gastos e tiver um maior controle das finanças, é hora de negociar o pagamento das dívidas. Defina o valor que você dispõe para a quitação e, de posse dele, entre em contato com as instituições financeiras para negociar as melhores condições para pagar os débitos e regularizar sua situação.
Estabeleça como sua prioridade pagar as dívidas, mesmo que seja necessário parcelar. Nesse caso, tome cuidado para que ela não ultrapasse 15% do seu salário, o que causaria ainda mais danos à sua renda.
Se você tiver que priorizar um ou outro pagamento, lembre-se sempre de quitar primeiro as dívidas com juros mais altos, como é o caso do cartão de crédito e do cheque especial, por exemplo.
4- Pesquise preços antes de comprar
Essa dica é preciosa e vale para tudo, desde as compras de mês no supermercado até a troca de um eletrodoméstico quebrado. Antes de fazer uma compra, principalmente se o valor for alto, faça sempre uma pesquisa de preços.
Caso o orçamento permita pagar à vista, não se esqueça de pedir desconto. Aliás, essa é uma dica dentro da dica: sempre que possível, opte pelo pagamento em dinheiro pois, além de ter a possibilidade de ganhar um abatimento no valor do produto, você ainda foge dos juros do cartão.
5- Tenha muito cuidado com o cartão de crédito
Para quem está no vermelho, uma boa dica é cancelar todos os cartões, exceto um deles, reservando-o para eventuais emergências. Além disso, é sempre um desafio interessante deixar o cartão descansando em casa quando você sair. Leve apenas a quantia de que vai precisar e evite a tentação de gastar mais do que o esperado.
E não custa nada repetir: nunca pague o valor mínimo da fatura, porque isso é uma cilada e, no final, você vai acabar sendo engolido pelos juros compostos. A mesma dica vale para o cheque especial do banco, que só deve ser utilizado em último caso.
6- Crie uma reserva de emergência
Depois que você conseguir passar da fase mais crítica e alcançar certa estabilidade financeira, foque em economizar o máximo possível a fim de criar uma reserva, evitando que você venha a se endividar novamente no futuro. Estabeleça um valor mensal para poupar e respeite essa meta, afinal, é a sua saúde financeira que está em jogo.
7- Comece (ou continue) a investir
Por fim, mas não menos importante, recorra aos investimentos como forma de ter uma fonte de renda extra e ampliar seus ganhos, gerando um alívio financeiro depois de tanto sufoco. Escolha o investimento mais adequado para o seu perfil e se aventure nessa empreitada que pode salvar sua conta bancária.
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