Por que o preço das ações varia?
Para quem gosta de investir, as ações são, sem dúvida, um dos principais objetos de estudo. A instabilidade no preço das ações gera incerteza e leva muitas pessoas a classificarem esse tipo de investimento como algo “perigoso”.
Mas por qual motivo o preço de ações é tão instável? Por que esse ativo é tão variável? Leia o post e entenda mais sobre esse assunto!
O leilão gigante
Pode-se definir, de forma simples, que o mercado de ações equivale a um leilão gigante. O que está sendo leiloado na bolsa de valores é a propriedade de diferentes empresas. Assim, o preço de ações segue os mesmos princípios do comércio, ou seja, está submetido à conhecida Lei da Oferta e da Procura.
Se existem mais investidores interessados na compra de uma ação do que em sua venda, é natural um aumento no preço — especialmente, considerando que essa ação é um ativo que não é comercializado com tanta frequência na bolsa.
Porém, se há um lote de ações sempre disponível para venda, mas poucos investidores demonstram interesse em comprá-lo, o resultado é que o preço das ações vai cair. Em razão dessa lei, o preço de ações flutua bastante.
É curioso que, mesmo uma empresa que oferece boas perspectivas de investimento, pode acabar tendo que vender ações por um preço baixo. Isso pode acontecer, por exemplo, porque o dono da empresa está procurando vender uma quantidade muito elevada de ações e poucas pessoas se mostram interessadas. Logo, para vender mais, ele precisa baixar o preço das ações, tornando-o mais atrativo.
Em um panorama generalizado, podemos considerar a afirmação que segue. Se, em determinado dia, o preço de ações na bolsa de valores cai, é porque houve mais vendedores do que compradores. Se, em algum momento, ele sobe, é porque houve mais compradores do que pessoas vendendo.
As ordens de compra e as ordens de venda
A ordem de compra é dada quando o investidor está planejando comprar uma ação. Mas, se existem muitos investidores desejando o mesmo ativo, as ordens de compra deles vão se acumulando em quantidade superior às ordens de venda. Com a demanda elevada, a tendência é que as próximas ordens de vendas saiam mais caras.
Como se percebe, a demanda alta por uma ação faz com que a empresa ou investidor que está vendendo o ativo mantenha um controle maior sobre a situação. As ordens de venda comportam, por isso, valores cada vez mais altos.
No caso contrário, as ordens de venda superam a quantidade das ordens de compra. A empresa oferece as ações, mas ninguém ou poucas pessoas desejam comprá-las. O próprio comprador pode negociar por um preço ainda mais baixo do que está sendo ofertado, pois percebe que a demanda pelas ações é muito pequena. Para vender, a empresa se sente pressionada e baixa o preço das ações.
As causas que influem na Lei da Oferta e da Procura
A pressão que leva à alta e à queda no preço das ações pode ter causas diversas, como:
- problemas na economia nacional;
- problemas na economia internacional;
- problemas internos na própria empresa.
As crises financeiras no país podem afetar de maneira negativa as empresas, comprometendo seu desempenho e provocando a desvalorização de suas ações. Por outro lado, se a economia nacional e a internacional caminham bem, muitos investidores poderão se sentir tentados a aplicar dinheiro nas empresas, levando à valorização das ações.
Uma empresa nacional que passar apertos devido a crises na gestão ou por causa da demanda alta pelos itens importados terá queda nas vendas, o que interferirá negativamente no preço das ações.
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