5 características de um investimento seguro
Os investimentos são considerados como arriscados ou seguros, dependendo do tipo e do modo como são feitos. Ou seja, as ações são consideradas investimento de alto risco, mas ainda podem ser seguras se o investidor proceder da forma correta.
Veja abaixo 5 características de um investimento seguro!
1. A diversificação previne perdas elevadas
Para ser seguro, o investidor não pode concentrar todo o seu capital em um único investimento. Se isso acontecer, ele estará sujeito a ter grandes prejuízos, considerando as oscilações decorrentes da natureza do mercado financeiro.
A diversificação tem a vantagem de diluir os riscos da carteira de investimentos. Assim, quando o investidor mistura ativos de renda fixa (Tesouro Selic, CDB, letras de crédito) com ativos de renda variável (ações, câmbio, fundos multimercado), garante maior estabilidade ao seu dinheiro. Os resultados negativos de algumas aplicações poderão ser compensados com os resultados positivos de outros ativos.
2. A proteção contra o risco de crédito é garantia contra a inadimplência
Outra característica de um investimento seguro é a proteção contra o risco de crédito. Por exemplo, CDB e LCI de bancos menores costumam oferecer rendimentos superiores ao CDI, que é o indexador desses investimentos.
O risco de crédito fica reduzido porque esses e outros investimentos de renda fixa são protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Assim, caso o banco venha a falir, o fundo garante ao investidor o capital que ele aplicou até o valor de R$ 250 mil.
Recentemente essa associação sem fins lucrativos criada pelos bancos estabeleceu novo limite geral de R$ 1 milhão de garantia contra ocasional “calote” de instituições financeiras.
Já os títulos do Tesouro Direto não têm proteção do FGC, mas são seguros porque são federais. Na verdade, são considerados os investimentos de menor risco do mercado. E não é difícil de entender essa afirmação — o governo é o dono da “máquina de fazer dinheiro”, assim poderá imprimir papel-moeda para pagar seus credores, ainda que se encontre em condições financeiras bastante precárias.
3. As taxas baixas de administração permitem melhor rentabilidade
Não adianta investir em um título promissor se a taxa de administração vai “devorar” a maior parte dos lucros que o investidor obtiver. É preciso comparar as taxas administrativas de diferentes instituições, antes de escolher uma.
Os custos devem ser justos, associados aos riscos e à complexidade daquele tipo de aplicação financeira.
O importante é fazer uma estimativa (simulação) dos rendimentos líquidos auferidos em um dado investimento, ou seja, a rentabilidade depois de descontadas as taxas e outros encargos, como o imposto de renda.
4. O investimento seguro dispensa alavancagem
A alavanca foi uma das melhores invenções do homem, pois permite que um indivíduo mais fraco eleve um peso bem superior às suas forças. Isso pode ser bom em alguns aspectos da vida humana. Mas quando o dinheiro está em jogo, é preciso tomar bastante cuidado.
As corretoras de valores costumam oferecer a alavancagem aos investidores que atuam com ações. Mas esse recurso consiste em um empréstimo que permite ao investidor trabalhar com até seis vezes mais que seu capital próprio.
Há mais chances de proveitos. Mas se ocorrerem perdas, imaginem a situação do investidor!
Usar a alavancagem em um cenário muito oscilante só é recomendável para os investidores realmente agressivos, que estão dispostos a correr riscos mais elevados. Tanto é assim que, em alguns casos, a própria corretora proíbe a alavancagem.
5. O perfil do investidor define o risco do investimento
Finalmente, deve-se considerar, na hora de escolher um investimento seguro, o perfil do próprio investidor.
Se for conservador, não deve se arriscar muito, entrando no mercado de ações ou de câmbio, que é ainda mais complexo. Também não é indicado investir capital inicial muito elevado. O melhor é escolher entre opções de renda fixa, incluindo os fundos de investimentos de renda fixa ou os FIIs (fundos de investimentos imobiliários).
Assim é também para o perfil moderado e arrojado. Eles devem diversificar, mas empregando a maior parte do dinheiro em aplicações que se ajustem ao seu perfil de risco.
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